24 junho 2005

Fornecedores firmam acordo para popularizar cinema digital



Após o anuncio da Kodak e da Barco nesta, terça, 21, agora outras duas gigantes internacionais firmaram acordo para trabalhar em cinema digital. A AccessIT e a Christie Digital Systems anunciaram um acordo para criar um fundo para financiar a implementação do cinema digital baseado na tecnologia das duas empresas nos Estados Unidos. O fundo será administrado por uma nova empresa, chamada Christie/AIX. O modelo sugerido de distribuição e exibição, segundo as duas empresas, satisfaz as preocupações dos grandes estúdios e dos exibidores, ao padronizar a formatação, a distribuição e a exibição dos conteúdos. A tecnologia é baseada nos projetores Christie e nos servidores e sistemas de armazenamento da AccessIT.
A expectativa é atingir 2,5 mil salas norte-americanas em dois anos, sendo 200 salas apenas em 2005. A Christie/AIX financiará parte dos custos de transição com recursos captados no mercado financeiro. Pelo modelo de negócios, os exibidores pagarão uma mensalidade para fazer parte da rede de cinemas digitais e os distribuidores pagarão por "cópia digital".
As empresas dizem já ter cartas de intenções dos grandes estúdios para trabalhar através da tecnologia proposta.

Realidade brasileira

No Brasil, dois grupos já operam com cinema digital. O primeiro a trabalhar com essa tecnologia foi a TeleImage, com o seu Casablanca System. Com seis salas instaladas no Brasil, o sistema da TeleImage é baseado nos padrões propostos pelos grandes estúdios internacionais.
Desde maio de 2004 está em operação no País a Rain Networks. Usando equipamentos de custo mais baixo que os usados pela TeleImage e o sistema de compressão da Microsoft, a Rain já tem seu sistema funcionando em 80 salas distribuídas em cinco cidades, com planos de chegar até 120 ainda este ano. A empresa comercializa principalmente o espaço publicitário exibido anteriormente aos filmes, o que responde por cerca de 70% do faturamento da empresa, segundo o COO Fabio Lima. Para a exibição de longas, a empresa trabalha apenas com os distribuidores independentes ou exibindo filmes nacionais das subsidiárias das majors no Brasil. Esta semana a empresa bateu o seu recorde, com oito títulos em exibição em 17 das 80 salas.
 
Fonte: TELA VIVA News

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