27 setembro 2005

Anatel autoriza novos testes de rádio digital

 

Duas emissoras de São Paulo, a Sompur e a Bandeirantes, farão transmissões experimentais para testar o sistema Iboc

 

Mais duas emissora conseguiram autorização da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para realizar testes de transmissão digital de rádio: a Sompur (FM) e a Bandeirantes (AM), ambas da capital paulista. As autorizações foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU) de hoje, por meio dos Atos nº 53.101 e 53.102. Na semana passada já haviam sido autorizadas a realizar testes as emissoras CBN (São Paulo), Tiradentes (Belo Horizonte), Gaúcha (Porto Alegre) e Itapema (Florianópolis).

 

Assim como estas, as duas novas emissoras realizarão testes com o sistema Iboc (In-Band On-Channel), um dos dois aprovados pela União Internacional de Telecomunicações (UIT) e que utiliza a mesma freqüência do sistema analógico. O objetivo é avaliar o desempenho do sistema de rádio digital em Freqüência Modulada (FM) e Onda Média (OM), considerando aspectos como qualidade do áudio, área de cobertura e robustez com relação a ruídos, interferências e efeitos dos múltiplos percursos.

 

Também será avaliada a compatibilidade do sinal digital com os sinais analógicos existentes, por meio do impacto do sinal digital na recepção do sinal analógico transmitido simultaneamente; do impacto do sinal digital na recepção de sinais analógicos no mesmo canal e em canais adjacentes; e da compatibilidade da área de cobertura. Os testes servirão de subsídios para avaliação de qual sistema se aplica mais adequadamente às características de cada localidade, como edificações e topografia.

24 setembro 2005

Ações da Brasil Telecom sobem 11,7%


Notícia de negociações de venda para a Telecom Itália repercute na Bovespa

A notícia de que as negociações para a venda da Brasil Telecom para a Telecom Itália entraram na reta final, veiculada com exclusividade pelo Portal Exame na última quinta-feira, repercutiu na Bolsa de Valores de São Paulo. As ações ordinárias da Brasil Telecom na bolsa subiram 11,7% e fecharam o dia valendo 19,50 reais. As ações da Brasil Telecom Participações, a holding que controla a empresa, subiram 10,48%, fechando o dia em 33,5 reais.

Segundo fontes dessas empresas que estão acompanhando as negociações, as conversas em torno de preços e detalhes do acordo começaram no último sábado, em Londres. A conversa estaria caminhando para a venda de 100% das ações do Citibank mais 30% da participação dos diversos fundos de pensão (Petros e Previ, entre outros) que mantêm participações na empresa. Os 70% restantes em poder dos fundos seriam vendidos num prazo de até cinco anos.

 
Representantes do Citibank e dos fundos de pensão, que detêm o controle da companhia, não quiseram comentar o assunto hoje. A Telecom Itália divulgou nota na qual declara que não fechou nenhum acordo ainda. Na nota, a empresa afirma que "apenas conversas" estão acontecendo. O porta-voz da matriz italiana, Arcangelo Sciacca, disse à agência internacional de notícias Ansa que as informações "não têm fundamento na realidade".
 
Fonte: Exame On Line

Somlivre.com é vendida para a Videolar

A loja virtual Somlivre.com encerrou suas atividades nesta quinta-feira, dia 22. O grupo Som Livre, até então formado pela loja virtual e a gravadora, decidiu focar sua estratégia apenas nas atividades desta última. De acordo com Fábio Vargas, diretor geral da Somlivre.com, alguns ativos da empresa foram adquiridos pela Videolar, fabricante e distribuidora de DVD, CD, VHS e mídia virgem.

 

"O objetivo da transação é permitir que a Videolar possa ingressar no segmento de comércio eletrônico, através de seu site www.videolar.com", disse Vargas. Ainda segundo o executivo, todos os profissionais da Somlivre.com serão reaproveitados na Videolar.

 

A nova empresa será voltada exclusivamente para a venda de entretenimento nos formatos DVD, CD e VHS e deve entrar em operação em breve. Durante um período de três meses a partir do dia 3 de outubro, os acessos ao site Somlivre.com serão automaticamente redirecionados para o site da Videolar. Após esse período, o site será reformulado como o novo endereço institucional da Som Livre Gravadora, incluindo a comercialização de coletâneas. A Somlivre.com já está fora do ar e não recebe mais pedidos.

 

Fonte: Meio & Mensagem On Line

CCRJ lança campanha para vender anuários

 
O Clube de Criação do Rio de Janeiro começou a distribuir cartazes pelas agências e faculdades divulgando a sua promoção de anuários: "Bíblia", "Ego" e, o mais recente, "Cachaça" por três parcelas de R$130. A campanha criada pela Agência3 faz referência a algumas criações da propaganda carioca, reproduzindo-as de uma maneira mais econômica, sem o mesmo nível de produção do original.
 
O conceito é: "Tudo que o Rio criou de melhor, agora muito mais barato". As peças têm criação de Daniel Oksenberg e Marco Martins, com fotos do Studio D, e direção de criação e aprovação de Álvaro Rodrigues, presidente do CCRJ.
 
Fonte: Meio & Mensagem On Line

Capas iguais geram anúncio de oportunidade

 
Arcos criou peça com o título "A informação completa" para Folha de Pernambuco

 
A agência pernambucana Arcos realiza anúncio de oportunidade para a Folha de Pernambuco. Na última quinta-feira, dia 22, os jornais do Estado saíram todos praticamente com a mesma capa. O Jornal do Commércio e o Diário de Pernambuco trouxeram a foto de Severino Cavalcanti e a manchete: "Voltarei". Enquanto na Folha de Pernambuco o texto foi: "Voltarei. O povo me absolverá", com a mesma foto. A partir desses dados, a Arcos criou anúncio em que posiciona a Folha, sob o título: "A informação completa". A criação é de Max Levay e Erick Levay, com direção de criação de Carlos Renato Rocha.
 
Fonte: Meio & Mensagem On Line

 


 

23 setembro 2005

Mauro Lima deixa OMG Comunicação

Mauro Lima saiu da OMG Comunicação, agência de propaganda onde era sócio junto com Oswaldo Freitas, e sai também do mercado publicitário. Mauro vai cuidar da Astral, empresa especializada em criação e produção de jogos educativos e que também fazia parte do grupo OMG. Nos projetos da empresa, além de jogos de tabuleiro, estão jogos para DVD e para CD-Rom.

H. Stern mantém campanha com outra modelo

Israelense Yael Goldman ocupa lugar de Kate Moss na campanha comemorativa de 60 anos da empresa
 

A H. Stern vai manter a programação de mídia de sua campanha de 60 anos, nos meses de novembro e dezembro. A modelo israelense Yael Goldman fará as fotos que serão veiculadas em mais de 50 revistas internacionais, outdoor e displays de lojas, ocupando o lugar de Kate Moss, cujos problemas pessoais atrapalham sua carreira.

A H. Stern não teve tempo hábil para cancelar a veiculação da campanha no
mês de outubro. Amanhã, as fotos com Kate Moss serão veiculadas na Vejinha São Paulo, edição especial Comer & Beber, em página dupla. Além dela, as revistas Vejinha Rio, Caras, Estilo, Marie Claire, Cláudia, Ícaro e Vogue também estampariam fotos da campanha com Kate. Yael Goldman já fez trabalhos para H. Stern e estrela a atual campanha da empresa.

DPZ cria serviço de informaçao para toda a agencia

A DPZ implantou um novo serviço que dá a toda a agência acesso a informaçoes publicadas nos principais jornais e revistas do país sobre consumidores, empresas, setores e produtos. A iniciativa é do departamento de pesquisa de mídia, dirigido por Adriana Favaro. Permite procurar dados sobre clientes, prospects e concorrência. O banco de dados fica na intranet da agencia e as informaçoes sao localizadas por um sistema de busca simples.
 
Fonte: Blue Bus

Chega ao fim a briga pela Brasil Telecom

 
Telecom Itália, Citibank e fundos de pensão chegaram aos termos gerais de um acordo de venda do controle da Brasil Telecom aos italianos. Nas últimas semanas, até o ex-presidente americano Bill Clinton se envolveu nas negociações, contratado pela Telecom Itália para ajudar a vencer alguns focos de resistência do Citi
A maior disputa societária da história do Brasil está chegando ao fim. Depois de meses de conflito entre os sócios, Telecom Itália, Citibank e fundos de pensão chegaram aos termos gerais de um acordo de venda do controle da Brasil Telecom aos italianos, donos da TIM. Desde sábado passado, representantes das empresas e dos fundos estão reunidos em Londres, mergulhados em longas reuniões para tentar chegar aos detalhes finais da transação.
 
Nas últimas semanas, até o ex-presidente americano Bill Clinton se envolveu nas negociações, contratado pela Telecom Itália para ajudar a vencer alguns focos de resistência do Citi. Clinton, que é advogado, parece ter trabalhado bem. Entre os executivos da Telecom Itália, a expectativa pelo final do processo em alguns dias é grande. A empresa, no entanto, não se manifesta oficialmente sobre o assunto. Segundo fontes próximas à negociação, a hipótese mais provável é que a Telecom Itália compre 100% da participação do Citibank na Brasil Telecom e apenas 30% da parte dos fundos de pensão, que venderiam o restante num prazo de até cinco anos. Os valores ainda estão em discussão.
 
Pelo acordo de venda conjunta firmada entre o banco americano e os fundos, porém, o piso seria de 1 bilhão de reais. Entre os interlocutores dos fundos, também há otimismo, embora com maior cautela. "É difícil falar em detalhes, ainda não há um acordo totalmente definido. Mas, pela primeira vez desde que começamos a negociar, parece que o negócio é realmente sério", diz um dos envolvidos no processo que acompanha a negociação do Brasil.
 
A compra da Brasil Telecom pela Telecom Itália é o desfecho esperado de uma disputa societária que se arrasta nos tribunais desde 2000. Os fundos de pensão consideram que os acordos firmados com o banco de Daniel Dantas deram a ele um excessivo poder sobre a gestão da Brasil Telecom e sobre outras cinco empresas em que ele gere os recursos dos fundos. Os fundos afirmam também que Dantas teria usado esse poder para favorecer seus próprios interesses.
Desde a privatização, fundos de pensão e Citibank nomearam o Opportunity gestor da operadora de telefonia. Em outubro de 2003, os fundos o destituíram. Em março passado, foi a vez do Citi. Juntos, Citibank e fundos de pensão detêm 58% das ações da holding que controla a Brasil Telecom. A Telecom Itália tem 38% dessas ações. Dantas tem 3,8%.
 
O foco das disputas é uma companhia que atua em nove estados mais o Distrito Federal, tem 12,5 milhões de clientes de telefonia fixa e celular. O faturamento é de cerca de 12 bilhões de reais. Para os italianos, a compra da Brasil Telecom resolveria um problema em seus negócios no Brasil: a falta de uma empresa de telefonia fixa para apoiar os negócios com celular da TIM. Uma das condições dos fundos de pensão e do Citi para vender sua parte aos italianos é que eles unam as duas operadoras e desistam de uma das licenças de telefonia móvel.
 
O desfecho do imbroglio seria um final confortável também para o banqueiro Daniel Dantas. Em abril passado, o Opportunity fez com a Telecom Itália um acordo em que a telefônica se compromete a pagar 341 milhões de euros -- quase 1 bilhão de reais, em valores de hoje -- pela parte de Dantas na empresa. O negócio entre Dantas e os italianos está suspenso por uma liminar judicial. Mas, se a Telecom Itália for a nova dona da empresa, a negociação com o banqueiro poderá ser confirmada.
 
 
Fonte: Exame On Line

Ford planeja acelerar produção de carros híbridos

Meta é elevar fabricação para 250 000 unidades por ano até 2010.
Já Carlos Ghosn, que comanda a Nissan e a Renault, afirma que a demanda por esses veículos "é uma anedota"
 
Poucos dias depois da General Motors anunciar seus planos de investir na produção de carros híbridos – que funcionam tanto com gasolina quanto com eletricidade – a Ford também informou que irá acelerar sua atuação nesse segmento. A decisão reflete a preocupação das montadoras americanas com o domínio dessa tecnologia pelas concorrentes japonesas, sobretudo a Toyota, segundo o americano The Wall Street Journal.

O presidente do conselho de administração da Ford, William Clay Ford Jr., afirmou que a companhia pretende atingir uma produção anual de 250 000 veículos híbridos até 2010. A popularização dessa tecnologia, nos últimos anos, é estimulada pela constante alta dos combustíveis fósseis, como diesel e gasolina, além da preocupação com a emissão de poluentes ( se você é assinante, leia ainda reportagem de EXAME sobre os automóveis híbridos).

Enquanto as montadoras americanas e japonesas travam uma luta para dominar esse mercado, a francesa Renault e a japonesa Nissan, ambas comandadas pelo brasileiro Carlos Ghosn, passam ao largo da disputa. De acordo com Ghosn, a demanda mundial por carros híbridos é uma "anedota", já que as vendas desses modelos respondem por menos de 1% do faturamento do setor.

"Trata-se de um nicho tecnológico. Por ora, os carros híbridos são um negócio terrível", afirmou o executivo ao britânico Financial Times. Ghosn disse que ainda não se convenceu de que os consumidores preferirão os veículos acionados por eletricidade e combustível às demais opções, como os automóveis bicombustíveis (que funcionam com álcool e gasolina) ou os que consomem apenas um combustível, mas de modo mais eficiente.
 
Fonte: Exame On Line

19 setembro 2005

Mea Culpa

 
 

Quando deixamos de ser publicitários para nos tornamos negociantes de mídia? Quando deixamos de nos preocupar com qualidade para nos preocupar exclusivamente com o custo final do orçamento? O que mais importa faturamento ou a certeza de termos feito o melhor trabalho para o cliente?

Qual o publicitário, que tem um trabalho de qualidade, que não se pegou pensando nessas perguntas nos dias atuais?

E onde estão as respostas? Quais as saídas que podemos encontrar para o estrangulamento em que se encontra o nosso mercado? E quando falo "nosso mercado" não estou me referindo exclusivamente ao mercado de produtoras, me refiro ao mercado publicitário de um modo geral?

Temos excelentes publicitários, vários deles premiados nacional e internacionalmente. E onde está o respeito dos anunciantes em relação ao trabalho dessas pessoas e suas empresas que eles mesmos contrataram, acreditando que o trabalho destes iria trazer um faturamento melhor para suas empresas ou a melhora substancial da imagem delas?

Não! Não estou culpando os empresários, não estou culpando os clientes. E quando falo de respeito, falo do respeito profissional que existe entre as empresas.

Acho que estamos nessa situação por nos desrespeitarmos. Nós mesmos nos desrespeitamos quando aceitamos algumas imposições que a concorrência nos coloca, quando abrimos mão da qualidade dos nossos serviços em troca do orçamento mais barato, quando ouvimos do cliente: - Olha, fulano está fazendo mais barato!

Anunciantes! Queremos sim poder dar o melhor a um custo mais baixo para vocês, mas queremos dar o melhor para a sua empresa. E se for um pouco mais caro, mas for melhor, valerá a pena. Quando pedimos um custo um pouco acima do que outras empresas pedem ou do que vocês estavam esperando, podem ter certeza que estamos fazendo isso para a qualidade final da propaganda da sua empresa. Tudo o que colocamos no orçamento é posto lá como investimento na qualidade final do banner, do anúncio, do outdoor, do jingle ou do comercial de televisão.

É muito fácil falar - A agência "TAL" está querendo ganhar às minhas custas! Mas, se a sua agência está querendo fazer isso com você, a culpa é sua que não contratou uma agência séria.

Existem sim agências picaretas, assim como existem empresários, médicos, advogados picaretas...

Mas como saber se uma agência é séria ou não? Se informe! Pergunte! Converse! Se você é um empresário de sucesso, não chegou onde chegou, sem conhecer outros empresários e se você está começando agora, tem amigos que tem empresas, ou que trabalham nelas, e que podem lhe indicar pessoas sérias no mercado.

Escolha a sua agência de propaganda pela confiança que ela lhe passa, pelo trabalho que pode desenvolver para a sua empresa. Uma boa criação não se mede em quilos ou em metros, por isso não compare o custo de duas agências, compare o trabalho delas.

E lembre-se: Toda propaganda pode vender, mas a boa propaganda vende muito mais e a boa propaganda só uma boa agência pode lhe dar.
 

"Lost" e "Everybody Loves Raymond" vencem o Emmy

Séries venceram prêmios de drama e de comédia, respectivamente. Raymond bateu o atual fenômeno Desperate Housewives
 
Lost e Everybody Loves Raymond foram consagradas como as melhores séries de televisão na noite de domingo em Los Angeles, durante a 57ª cerimônia de premiação do Emmy, o Oscar da televisão dos Estados Unidos.

Raymond, que chegou ao fim depois de nove temporadas com grande audiência, recebeu o Emmy de melhor série de comédia e bateu o atual fenômeno Desperate Housewives.

Considerada favorita para o prêmio, por ter recebido 15 indicações, Desperate Housewives foi premiada com o Emmy de melhor atriz de comédia para uma de suas cinco protagonistas, Felicity Huffman, e o de melhor diretor de série cômica, para o britânico Charles McDougall. O prêmio de melhor ator de comédia foi concedido a Tony Shalhoub, protragonista de Monk.

A estatueta de melhor série dramática foi concedida a Lost, que mostra a vida dos sobreviventes de um acidente de avião em uma ilha. O produtor de Lost, J. J. Abrahams, também foi premiado como diretor de série dramática.

Patricia Arquette, da série Medium, e James Spader, de Boston Legal, foram premiados como atriz e ator de série dramática. Na série, Spader vive um advogado com dilemas éticos. Antes, ele havia sido premiado pelo mesmo personagem, mas na série The Practice, da rede de TV ABC, precursora de Boston Legal.

Muito emocionada e chorando bastante, Huffman agradeceu em seu discurso "às mulheres de Wisteria Lane", suas companheiras de série Marcia Cross e Teri Hatcher, que também foram indicadas ao prêmio. Ela dá vida a uma sofrida dona de casa na série Desperate Housewives.

"Quero agradecer-lhes por esta honra, por colocar-me em tão incrível companhia", afirmou Patricia Arquette, que vive uma mulher com poderes psíquicos na série Medium, da rede de TV NBC, em seu discurso ao receber o prêmio. Ela fez questão de destacar seu "respeito e gratidão" pelos voluntários que ajudam às vítimas do furacão Katrina, e orou pelos soldados que estão no Iraque, "para que voltem sãos e salvos para casa".

Shaloub venceu novamente a categoria de Melhor Ator de Série de Comédia por Monk. "Só posso dizer que sempre há um próximo ano, exceto para Ray Romano", disse, fazendo uma piada com os outros atores indicados ao prêmio.

Lista dos principais prêmios:

Melhor seriado de comédia: Everybody Loves Raymond
Melhor seriado de drama: Lost
Melhor reality show: The Amazing Race
Melhor ator em um seriado de comédia: Tony Shalhoub - Monk
Melhor ator em um seriado de drama: James Spader - Justiça Sem Limites/Boston Legal
Melhor atriz em um seriado de comédia: Felicity Huffman - Desperate Housewives
Melhor atriz em um seriado de drama: Patricia Arquette - Medium
Melhor ator coadjuvante em um seriado de comédia: Brad Garrett - Everybody Loves Raymond
Melhor ator coadjuvante em um seriado de drama: William Shatner - Justiça sem Limites/Boston Legal
Melhor atriz coadjuvante em um seriado de comédia: Doris Roberts - Everybody Loves Raymond
Melhor atriz coadjuvante em um seriado de drama: Blythe Danner - Huff
Melhor atriz em minissérie ou telefilme: S. Epatha Merkerson - Lackawanna Blues
Melhor ator em minissérie ou telefilme: Geoffrey Rush - The Life and Death of Peter Sellers
Melhor ator coadjuvante em minissérie ou filme: Paul Newman - Empire Falls
Melhor atriz coadjuvante em minissérie ou filme: Jane Alexander - Warm Springs
Melhor minissérie: The Lost Prince
Melhor filme para televisão: Warm Springs
Melhor show de variedades: The Daily Show With Jon Stewart

Fonte: Estadão On Line

16 setembro 2005

Memória da Propaganda Paraense

 
Texto do Anúncio:
Fundada em 1892. Indústria Jorge Corrêa S.A. Sucessôra de Jorge Corrêa & CIA. Rua Sen. Manoel Barrata, 648. Belém - Pará - Brasil.
Grande manufatura de biscoitos, chocolates, caramelos, bom-bons finos, massas alimentícias, manteiga de cacau. Confeitaria - Refinaria de Açúcar - Panificação - Torrefação de café - Triruração de cereais - Tijelinhas para serviço de extração de Borracha. FABRICAÇÃO ESPECIAL DE SACOS DE PAPEL EM GRANDE ESCALA. VENDAS A VAREJO E POR ATACADO. End. Telegráfico: "PALMEIRA". Caixa Postal, 206. TELEFONES: Escritório, 2149-4001/Secção de Vendas, 3517 4381/ Sucursal (Ver-o-Pêso), 4726.
 
Fonte: Site Museu da Propaganda
               (www.aqp.com.br)

Novo diretor de Criação na Ampla

 
A Ampla Comunicação (PE) contratou o publicitário Manuel Cavalcanti para o cargo de Diretor de Criação, em substituição a Ricardo Rique, que se ausenta para realizar projetos pessoais, e se desliga da empresa após dez anos, sendo quatro deles como Diretor de Criação.
É um retorno de Cavalcanti, que trabalhou na ampla entre 2001 e 2003. Formado em Publicidade e Propaganda pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), passou, desde 1998, também pela Contemporânea, Newcommbates e Duda Propaganda.
 
Fonte: ADONLINE

Exposição "Do reclame ao Anúncio - 80 anos de Propaganda no Globo", abre na segunda-feira

 
Na próxima segunda-feira, 19/09, às 20h, o jornal O Globo inaugura a exposição "Do reclame ao Anúncio. 80 anos de Propaganda no Globo",  no Centro Cultural Telemar, Rio de Janeiro.
A mostra tem curadoria de Lula Vieira, da VS, e faz parte das comemorações dos 80 anos do jornal.
A pesquisa para a realização da exposição foi feita pela equipe do Centro de Documentação e Informação (CDI) do próprio jornal.
Entre outras curiosidades, os visitantes poderão relembrar os tempos em que não faltavam casas à venda na Avenida Atlântica e eram comuns anúncios de remédios para as muitas mulheres que queriam "ganhar alguns quilos".
Os anúncios da exposição serão agrupadas em 12 temas, entre eles Mulher, Remédios, Tecnologia e Vencedores do Prêmio O Globo.
A data de encerramento da exposição não foi informada.
 
Fonte: Clube On Line

Daslu é processada por publicar foto de funcionária seminua

 
A megabutique Daslu está sendo processada por uma de suas dasluzetes - como são chamadas as vendedoras da loja. A ex-funcionária entrou na Justiça com pedido de indenização por danos morais acusando a loja de ter publicado sem autorização uma fotografia sua com os seios à mostra.

A foto, classificada pela vendedora como "indecorosa", foi publicada na revista promocional, distribuída durante a inauguração das novas instalações da Daslu, num imóvel de 17 mil metros quadrados, na zona sul de São Paulo. De acordo com o advogado, a foto foi tirada sem autorização no momento em que a vendedora experimentava roupa íntima em uma sala exclusiva para funcionários.

Leia mais na Revista Consultor Jurídico.

15 setembro 2005

Frase do Dia

"Meu conceito do presidente Lula é que ele é malandro, preguiçoso. Não sei se já chegou da Guatemala. O negócio dele, ó, passear de avião. Governar que é bom ele não gosta. E delegou (...) Se ele não praticou o crime por ação, pelo menos por omissão"
Roberto Jefferson em seu último pronunciamento.

Carta à Millôr Fernandes

Paulo Francis já escreveu que quem não é jornalista e fica
escrevendo para a imprensa não bate bem da cabeça.

Mas pela primeira vez, vou cometer essa insanidade e acho que por um motivo justo.

Na edição de 21 de agosto, o Estado de S.Paulo trouxe no caderno "Aliás" uma excelente entrevista com Millôr Fernandes.

Lá estavam seu raciocínio rápido, seu imenso talento
e sua justa indignação com tudo o que está acontecendo
nos esgotos de Brasília.

Mas, eis que perguntado sobre o envolvimento do
publicitário Marcos Valério nos esquemas de corrupção
que assolam o Planalto, o indignado Millôr fuzilou:

"Não é por acaso. O jornalismo é uma profissão cujo objetivo 'filosófico' é trazer à tona coisas que as pessoas não sabem. Tem um compromisso com a verdade. Agora, qual o objetivo 'filosófico' da publicidade? A mentira. É mentir sobre o sabonete, a maionese, a margarina, o político."

E mais para a frente, conclui: "Não tenho respeito pela publicidade."

Doeu. Ainda mais vindo de um homem da integridade do Millôr.

Mas considero tais colocações ofensivas e explico por quê.

Primeiro, como em toda profissão, há profissionais e profissionais.

O fato de que colegas, por mais holofotes que os cerquem, tenham faltado com a ética não é motivo para generalizações.

Sou diretor de criação de uma das maiores, mais sérias, respeitadas e a mais premiada agência do país, a AlmapBBDO.
Que entre inúmeras qualidades, se dá o direito de não trabalhar com nenhuma conta de governo, nem de fazer campanha
para nenhum candidato.

Claro que a publicidade tem defeitos - citaria um dos mais
graves o excesso de outdoors e backlights que infestam
as ruas das grandes cidades.

Mas entendo que, ao posicionar o jornalismo como
"paladino da verdade" e a publicidade como "promotora
da mentira", Millor está sendo maniqueísta.

Primeiro, quem possibilita ao jornalismo ser independente, imparcial, apurador, de não depender de verbas públicas
nem de favores de quem quer que seja para praticar
sua independência é justamente a publicidade.

Ou sejamos mais diretos: a principal fonte pagadora
do salário do jornalista é a publicidade, que sustenta
o jornal, a revista, a televisão, o rádio.

Sem a publicidade, não haveria imprensa livre, como
bem apregoa Roberto Civita, dono da revista que paga
Millôr por publicar seus brilhantes artigos.

Portanto, tenha sim, Millôr, respeito pela publicidade.

Sobre qual o objetivo "filosófico" da publicidade, é muito simples: a publicidade existe para anunciar, promover e vender os produtos que anuncia.

Filosoficamente, funciona na mesma esfera do feirante que anuncia tomates maduros e do balconista da padaria que anuncia as qualidades da sua empadinha.

E isso pode ser perfeitamente feito sem mentir, dignamente, como atesta o trabalho de nossa agência.

Não somos artistas. Somos, de fato e com muito orgulho, vendedores de sabonetes e margarinas e, na minha opinião,
não deveríamos ser de políticos.

Ah, sim, também somos vendedores de livros.

A Almap tem o orgulho de ter em sua carteira de clientes
a Companhia das Letras e de já ter anunciado autores como
Paul Auster, José Saramago, Italo Calvino, Rubem Fonseca,
Ruy Castro e, assim, ajudá-los a promover seus livros.

Não sejamos tão simplistas. Como não me orgulho da atitude de certos colegas, Millôr certamente deve questionar seus pares que trabalham em órgãos de imprensa controlados por políticos poderosos, que manipulam a informação de acordo com suas
conveniências, contribuindo assim para a perpetuação
de seus patrões no poder.

Pergunte a um político do que ele prefere ser proprietário:
de uma agência de publicidade ou de um jornal.

Ousaria dizer que o jornalismo foi muito mais responsável,
por exemplo, em criar a imagem de Lula do que a publicidade. Como já havia feito com Collor e FHC.

Nesse raciocínio, ainda, imagino o desprezo que Millôr deve sentir pelos milhares de colegas jornalistas que trabalham
em assessorias de imprensa, que recebem um justo salário
para, com seu talento, promover pessoas e empresas.

Mas voltemos à entrevista. "Os caras ficam aí se gabando de que sabem fazer slogans e passam anos para criar coisas como 'Coca-Cola é isso aí'. De quantos slogans precisam? Faço dez agora."

Péra aí. Mas então eu começo a entender: parece que Millor é contra a publicidade ruim, banal, que infelizmente é maioria.

Ou talvez seja contra os publicitários "ficarem se gabando".

Convenhamos: de fato, muito espaço é inutilmente gasto
para a autopromoção de publicitários. Ocupamos páginas de Caras demais e Exame de menos.

Mas então volto à minha agência: apesar de ser de longe
a mais premiada do país, é provável que Millor nem soubesse
da nossa existência. Nem nunca deve ter ouvido meu nome. Nem dos sócios da agência. Ótimo, estamos no caminho certo.

Enfim, gostaria de acreditar que tal generalização tenha
sido mais fruto de uma indignação atropelada do que de
um raciocínio coerente.

Não sou defensor de minha classe nem tenho procuração
para isso. Só resolvi escrever porque, ao terminar de ler a entrevista, olhei para meus filhos Pedro e Maria brincando na sala,
e pensei no que um dia eles pudessem pensar de mim.

Cássio Zanatta é diretor de criação da AlmapBBDO

09 setembro 2005

Malucos Beleza

de Glauco Lima



Raul Seixas pode ter pensado em tudo quando criou o clássico Maluco Beleza, uma das mais belas canções já feitas no Brasil, menos em publicitários, propaganda, comunicação de mercado e coisas do gênero. Se pensou, certamente foi para criticar a sociedade consumista e conformista em que vivemos. Mas poucos textos conseguem definir tão bem o que é ser criador de propaganda como os versos desta canção. Poucos conseguem comunicar com precisão tão feliz, essa técnica de achar formas comunicativas de transmitir informações que na maioria das vezes seriam tão áridas. Claro que estamos fazendo aqui uma apropriação indébita do sentido da música para colocá-la a serviço de tentar ensinar bem didaticamente o que é criar propaganda. Mas vamos analisar verso por verso, para ver como se adequa, para usar um termo bem publicitês, a obra-prima do Tio Raul ao nosso ofício de criativos.
Enquanto você se esforça pra ser, um sujeito normal e fazer tudo igual. Eu do meu lado, aprendendo a ser louco. Um maluco total, na loucura real. O profissional de criação é justamente o cara inconformado com a ordem estabelecida, com a forma normal e esperada de dizer as coisas. Cabe sempre ao criativo andar na contra-mão para tentar surpreender. É um aprendizado diário da loucura. Mas, como sabiamente frisa o poeta Seixas, trata-se de uma loucura real, totalmente vinculada com o mundo em que vivemos, com a conjuntura, com limites claramente estabelecidos, objetivos, metas. Esta colocada aí a grande contradição que vai inspirar e por vezes angustiar o criativo de propaganda. Um maluco total dentro da jaula da loucura real.
Controlando a minha maluquez, misturada com minha lucidez. A maluquez do criativo deve ser ampla, geral e irrestrita, mas rigidamente controlada, sabiamente utilizada, numa racionalidade que as vezes espanta pela frieza. A maluquez do criativo é sua relação densa com a vida, sua sensibilidade, sua capacidade de ver tudo, olhar tudo com olho ampliado, conviver na arte, mergulhar na cultura, apaixonar-se por pessoas, por causas, por causos. Gostar dos clássicos da literatura, mas também dos clássicos do futebol, perceber a língua dos anjos, mas também dos teens, dos quarentões e dos aposentados. Não ter restrições aos estilos, aos gêneros, as procedências. É a maluquez sem a qual não se é publicitário. Mas para ser publicitário é preciso misturar tudo isso com a lucidez. Esse lúcido no nosso caso é o briefing, esse Deus todo-poderoso, que pode até ser questionado, ampliado, mas nunca abandonado. É a informação total sobre o problema que é colocado sobre nossa mesa. São as pesquisas, os levantamentos de dados, as ações dos concorrentes de nosso cliente, seus objetivos de mercado, seu público-alvo, sua verba, sua necessidade de acertar. Sendo assim e agindo assim o criador vai com certeza fazer propaganda beleza, campanhas beleza, comunicação beleza. E poder dizer, sem medo de errar, Vou ficar, ficar com certeza, maluco beleza. Maluco beleza sim. Porra-louca jamais.
Na próxima estrofe, mais uma vez o poema de Raulzito coloca a contradição decisiva para o criador de propaganda. Este caminho que eu mesmo escolhi. É tão fácil seguir. por não ter onde ir. Quando o cara ou a cara colega decide ser criador de propaganda, o caminho está escolhido. É preciso assumir os riscos, dores, prazeres e dilemas deste caminho. Não há mais escolhas, não dá pra criar propaganda de outra forma que não seja misturando maluquez com lucidez. Propaganda não é arte, não é estalo, desvario, sacada, dom mediúnico, não é emprego pra gênio, superdotado, ou iluminado. Mas também não é informação fria, imparcial, jornalismo, relato, briefing publicado. É um terreno delicado entre negócio e arte. Nem tanto ao céu, nem tanto ao chão. É inteligência colocada a serviço de venda. O caminho é esse, a escolha está feita. Não há pra onde ir. E é um caminho fácil de seguir pois é uma rota aberta, ampla, inesgotável e alucinante, para quem a entende e não fica deprimido de estar colando sua bela cabeça a serviço de sabonotes, supermercados, farmácias, planos de saúde, cuecas e tantos outros itens. Mesmo porque a propaganda não admite artista frustrado, ela já é por si só uma atividade nobre, bonita, vital, que remunera bem, tanto material como emocionalmente, quem sabe faze-la bem. Todo dia, toda hora, sem relaxar, sem descuidar, Controlando a minha maluquez, misturada com minha lucidez, vou ficar, ficar com certeza, maluco beleza, Eu vou ficar.....
Ser publicitário não tem o mesmo charme dos poetas, artistas, músicos e cantores como o genial Raul. É um trabalho de operário onde baixa o santo do artista, ou vice-versa. É a famosa transpiração que gera a inspiração. Leitura, aprendizado, ouvido aguçado, noites de boêmia, beijos roubados, conversas nos botequins do subúrbio e nos shoppings classe A/B, colocadas para trabalhar em busca da famosa idéia criativa, que vem do entendimento correto da estratégia, do mergulho no problema de mercado, no posicionamento, na abordagem, num trabalho de marketing que começa no produto, no seu preço, sua distribuição e culmina numa comunicação comprometida com tudo isso. Parece até coisa de maluco, colocar toda aquela poesia pessoal a serviço de interesses tão mercantis, institucionais, e conceituais. Mas é uma maluquice beleza, que só é possível aos que entendem o que é essa loucura real chamada propaganda.

07 setembro 2005

Outdoor com bolhas de sabão para Assim

Campanha da Africa para o detergente em pó da Assolan estréia nesta semana

A marca de detergente em pó da Assolan, Assim, vai à mídia em nova ação criada pela África. A campanha, que estréia nesta semana, é composta por filme de 30 segundos, anúncios no formato de página dupla e simples para jornais e revistas, outdoor, material de mídia externa e peças para o ponto-de-venda.

A ação traz os bebês utilizados pela Assolan em campanha pela palha de aço, onde os pequenos vestiam perucas de lãs de aço. Desta vez as perucas foram repaginadas e agora fazem alusão à espuma, uma referência para a chegada da nova linha de detergente em pó.

A campanha traz, entre outras peças, um outdoor especial que produz bolhas de sabão, um anúncio perfumado e peças especialmente desenvolvidas para internet. No caso do outdoor duplo, um tecnologia permitirá a saída de bolhas de sabão a partir da peruca do bebê estampado na peça.

Fonte: Meio e Mensagem On Line

Gol dobra pedido de novas aeronaves para 2006

Companhia de aviação amplia reforço de novos Boeings 737-800 Nova Geração para o próximo ano de 6 para 11 aeronaves
 
A Gol aumentou em sua programação a quantidade de Boeings 737-800 Nova Geração a serem entregues em 2006 de seis para 11 aeronaves. Com mais uma revisão, a frota total planejada para 2006 aumenta de 49 para 54 aeronaves.

O anúncio parece demonstrar que o modelo de negócios adotado pela Gol (baixo custo, tarifa barata, ou low cost, low fare no jargão em inglês) conserva boas margens de crescimento no mercado brasileiro. "Há milhares de passageiros que desejam voar da forma mais barata possível, existe muita demanda reprimida", afirma José Alberto Baltieri, analista da corretora Fator. "Compra de aeronave e ampliação de frota é decisão estratégica e delicada. Ninguém faz isso sem cuidado e absoluta segurança de que é sustentável", diz.

Ainda que a demanda reprimida no mercado interno seja equacionada, as características do mercado, com acirrada concorrência, não dão margem para o abandono do low fare em um momento posterior, de eventual expansão de linhas internacionais (que embutem custos maiores).

Para Baltieri, nas atuais condições de competição, qualquer teste de preços pode abrir o flanco para o avanço de novos players, como WebJet e BRA.
 
Fonte: Exame On Line

Katrina causa prejuízos milionários ao grupo BellSouth

 
Estimativa inicial da empresa de telecomunicações é que perdas ficarão entre 400 milhões e 600 milhões de dólares
 
Não são apenas as companhias petrolíferas e as refinarias que estão calculando os prejuízos causados pela passagem do Furacão Katrina pelo Golfo do México. Segundo estimativas iniciais da empresa de telecomunicações BellSouth, a companhia gastará de 400 milhões a 600 milhões de dólares para reparar os estragos causados pela tempestade e reestabelecer os serviços para seus clientes. A empresa alertou, contudo, que o valor pode ser revisto, à medida que se conhecer melhor a extensão dos danos nas regiões mais afetadas pelo Katrina.

Segundo o jornal britânico Financial Times, cerca de 810 000 linhas telefônicas fixas da BellSouth ainda estão fora de operação nos estados de Louisiana, Alabama e Mississipi. De acordo com Bill Smith, diretor de tecnologia da empresa, serão necessários pelo menos 30 dias para religar as linhas. As autoridades americanas têm afirmado, nos últimos dias, que a falta de contato com as áreas devastadas estão atrasando os trabalhos de resgate das vítimas e de reconstrução.

Além dos prejuízos diretos, o Katrina pode causar ainda perdas futuras às operadoras de telefonia fixa. Um relatório do banco Goldman Sachs afirma que o furacão pode acelerar uma mudança de hábitos dos consumidores americanos. Em vez de linhas fixas, os usuários passariam a preferir serviços móveis de voz, como telefones celulares ou transmissão via VoIP. "Centenas de milhares de linhas correm o risco de serem trocadas por outros serviços, como o VoIP ou outras opções wireless", diz.
 
Fonte: Exame On Line

Promon é a melhor empresa para trabalhar do Guia 2005

 
 
Empresa paulista que atua nos segmentos de engenharia e tecnologia foi eleita a número 1 do Guia EXAME - VOCÊ S/A - As Melhores Empresas Para Você Trabalhar 2005
 
Na melhor empresa do Brasil para trabalhar, o trabalhador também é acionista e uma de suas características essenciais é sua inteligência e capacidade de se reinventar. Quem descreve é o presidente da Promon, companhia paulista eleita a número um do Guia EXAME - VOCÊ S/A As Melhores Empresas Para Você Trabalhar 2005.

Luiz Ernesto Gemignani, presidente da Promon, que atua nos segmentos de engenharia e tecnologia, recebeu o prêmio na noite desta segunda-feira (5/9) em uma festa promovida pela Editora Abril, em São Paulo. "Esse prêmio reafirma e fortalece nossas convicções sobre a forma que trabalhamos e valorizamos nossos colaboradores", diz Germignani. "Em um mundo cada vez mais selvagem, ser premiado pelo rigor com que tratamos assuntos como transparência, diálogo com os colaboradores tem o mesmo efeito que o milagre para uma pessoa crente." Na premiação, foram consagradas as 10 primeiras colocadas no ranking de 150 empresas. (Confira abaixo as 10 campeãs). Os dados da pesquisa estarão disponíveis para assinantes no Portal EXAME ( www.exame.com.br) a partir de 8 de setembro.

O Guia EXAME VOCÊ S/A também premiou as 10 primeiras colocadas no ranking das melhores empresas para a mulher trabalhar. A primeira colocada e tricampeã foi a Natura. "Receber o prêmio nos estimula a manter a paixão por essa vocação de cuidar do outro, cuidar do mundo, buscar um mundo melhor ", afirma a diretora de Recursos Humanos, Claudia Falcão. (Clique aqui e confira as 10 campeãs no ranking das melhores empresas para a mulher trabalhar).

Festa de premiação

Segundo Roberto Civita, presidente do Grupo Abril que edita EXAME e Você SA, o Guia 2005 revelou instigantes situações nas melhores empresas para trabalhar do Brasil. Uma delas: boa parte dos trabalhadores se sente sobrecarregada, com um volume de trabalho muito grande. "Nem mesmo as melhores empresas podem ser indicadas como perfeitas", diz. "Mas a excelente notícia da noite é que essas mesmas empresas oferecem a seus colaboradores oportunidades de desenvolvimento na carreira. E com isso eles se sentem motivados", afirma Civita. Os dados financeiros mostram isso. A rentabilidade das 150 empresas foi de 17,8%, enquanto que a rentabilidade média das 500 maiores empresas do Brasil segundo o anuário EXAME Melhores & Maiores 2005 foi de 11%. "Isso mostra que investir em gente ainda dá o melhor retorno", afirma o Roberto Civita

A festa de premiação, realizada na Sala São Paulo, na capital paulista, contou com a jornalista Monica Waldvogel como mestre de cerimônias. Executivos, presidentes e donos de empresas compareceram ao evento, encerrado com uma atração especial, o concerto da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, sob a regência do maestro Wagner Polistchuk.

Também representaram a Editora Abril e entregaram prêmios o vice-presidente de Recursos Humanos, José Wilson Armani Paschoal, o diretor-geral de Veja/EXAME/Você SA, Mauro Calliari; o diretor editorial de Veja/EXAME/Você SA, Tales Alvarenga, a diretora de redação de EXAME, Cláudia Vassallo, a diretora de redação da VOCÊ S/A, Maria Tereza Gomes. Também entregou prêmios o diretor do Great Place to Work Institute no Brasil, José Tolovi Jr. A consultoria é parceira de EXAME e VOCÊ S/A na realização do guia.

Metodologia da pesquisa

A maior pesquisa de clima organizacional do país começou com o envio de questionários para 190 mil funcionários de 488 empresas. Em termos regionais, o Sudeste registrou o maior número de organizações participantes, com 65,3% do total, seguido pelo Sul (24%), Centro-Oeste (4%), Nordeste (3,3%) e Norte (3,3%). Das 150 empresas ganhadoras, vinte receberão troféus: as dez melhores empresas para trabalhar e as dez melhores para a mulher trabalhar.

Pela metodologia adotada, a opinião do funcionário responde por 75% da nota obtida pelas empresas. O restante vem da análise de suas políticas e práticas de recursos humanos. As empresas com as melhores notas são pré-selecionadas neste ano, foram 203 e passam para a última fase de avaliação, que consiste na visita de um jornalista para entrevistar dois grupos de funcionários. Cerca de 4,8 mil profissionais participaram dessas reuniões este ano. As 150 melhores empresas para trabalhar somente são definidas depois desse contato pessoal.

As empresas premiadas

As 10 empresas campeãs do Guia EXAME VOCÊ S/A 2005
1º lugar Promon
2º lugar Todeschini
3º lugar Credicard
4º lugar Randon
5º lugar Zanzini
6º lugar Landis+GYR
7º lugar Serasa
8º lugar Magazine Luiza
9º lugar Multibrás (AM)
10º lugar DPaschoal

As 10 empresas campeãs para a mulher trabalhar do Guia EXAME VOCÊ S/A 2005
1º lugar Natura
2º lugar Serasa
3º lugar Magazine Luiza
4º lugar Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo
5º lugar ABN Amro Real
6º lugar Accor
7º lugar Schering-Plough
8º lugar Landis+Gyr
9º lugar São Bernardo Saúde
10º lugar Marelli Móveis
 
 
Fonte: Exame On Line

Globopar tem lucro de R$ 798 milhões



Balanço do primeiro semestre de 2005 revela que a receita líquida da TV Globo no período foi de R$ 1,9 bilhão

Em balanço divulgado hoje a Globopar, holding que controla as empresas do grupo Globo (com exceção da TV) anuncia que sua receita líquida no primeiro semestre de 2005 chegou a R$ 2,3 bilhões, valor 3,8% superior ao mesmo período do ano passado. O lucro líquido na primeira metade do ano foi de R$ 798 milhões (contra um prejuízo de R$ 409 milhões nos primeiros seis meses de 2004) e o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações), de R$ 612 milhões.

O grupo concluiu no final de julho o processo de renegociação da dívida da Globopar, reescalonando os pagamentos por até cinco anos. No final de junho, a dívida de curto prazo da empresa somava R$ 4,7 bilhões, além de outros R$ 2 bilhões de longo prazo, somando R$ 6,83 bilhões. Outro fator relevante foi a venda de participações na Net Serviços, maior distribuidora de televisão paga no País, para o grupo mexicano Telmex, no início do ano.

Em termos de receita, a TV Globo continua sendo a principal fonte do grupo: no primeiro semestre a receita líquida da emissora foi de R$ 1,9 bilhão (16% a mais que em 2004). Já a Globosat (programadora de TV por assinatura) teve receita líquida de R$ 200,9 milhões no período, registrando crescimento de 14,3%. A holding informou que as autoridades brasileiras aprovaram a proposta do grupo de unir as operações da Globopar com as da TV Globo, formando uma só empresa.

 

Fonte: Meio & Mensagem On Line