O anúncio parece demonstrar que o modelo de negócios adotado pela Gol (baixo custo, tarifa barata, ou low cost, low fare no jargão em inglês) conserva boas margens de crescimento no mercado brasileiro. "Há milhares de passageiros que desejam voar da forma mais barata possível, existe muita demanda reprimida", afirma José Alberto Baltieri, analista da corretora Fator. "Compra de aeronave e ampliação de frota é decisão estratégica e delicada. Ninguém faz isso sem cuidado e absoluta segurança de que é sustentável", diz.
Ainda que a demanda reprimida no mercado interno seja equacionada, as características do mercado, com acirrada concorrência, não dão margem para o abandono do low fare em um momento posterior, de eventual expansão de linhas internacionais (que embutem custos maiores).
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