23 outubro 2007

A Licitação do Governo - O Resultado da 1a Fase

A Comissão de Licitação do Governo do Estado cumpriu o prometido e liberou, com menos de 24 horas, o resultado da 1a Fase da Licitação das Agências de Propaganda do Governo do Estado do Pará.

As agências que foram desabilitadas nesta fase tem cinco dias úteis para recorrer e a comissão, mais cinco dias para analisar os recursos.

HABILITADAS:
- Amazon Comunicação
- Bastos Propaganda
- Borges Publicidade
- Castilho Propaganda
- DC3 Unicom
- Double M Comunicação
- DQV Comunicação (BSB)
- Euro/RSCG (SP)
- Fax Comunicação
- Gamma Associados
- Ivo Amaral Publicidade
- Gimenez (SP)
- Mendes
- Chaves Mais Propaganda
- OMG Comunicação
- Sim Comunicação
- Sotaque Propaganda (AL)
- Vanguarda Propaganda
- Verve Publicidade (CE)
- Wired Propaganda (PR)

DESABILITADAS:
- C8 Comunicação (apresentou um atestado no lugar de outro solicitado pelo fato do sistema do INSS estar fora do ar)
- CA Comunicação (número do RG do diretor da agência diferente do apresentado nos documentos)
- Dahas (falta de autenticação da cópia apresentada)
- Da Vinci Propaganda (documentos fora de ordem e sem "capas")
- Estratégia (falta de documento)
- JMP - Casa Brasil (apresentou documento com data de validade vencida)
- Nova (PI) (apresentou documento com data de validade vencida)
- P2 (falta de autenticação da cópia apresentada)
- Tango Comunicação (faltou numeração de página em documentos apresentados)

As informações serão postadas pelo Governo no seu site - http://www.pa.gov.br/

31 comentários:

  1. A Tango... dançou!!!

    huahuahuahuahuahuahuahuahuaha

    ResponderExcluir
  2. Lá vai eu me meter onde não sou chamado, e levar a maior bronca aqui em casa. Sinceramente não consegui entender porque a Griffo não participou da licitação? De todas essas que estão aí, a Griffo e a Vanguarda são as que tem mais experiência nessa área, que deve ser muito mais complexa do que atender uma empresa privada. Ouvi pessoalmente os argumentos do proprietário da Griffo, por sinal, muito bacanas. Só acho que o jogo zerou e que uma empresa não pode ser alijada de qualquer processo licitatório, só porque trabalhou do outro lado. Pelo menos, que esse onus ficasse com o atual governo, que poderia ou não impedir a Griffo de participar da seleção.

    ResponderExcluir
  3. O mercado todo quer saber o porquê da EURO estar participando da licitação do Governo do Estado.
    Já está tudo acertado, ela vai entrar! É uma vaga a menos para as agências do Pará.
    Os comentários são de que seria um acerto do PT nacional para arrecadar dinheiro para a campanha política de 2010 e que o "CASE PARÁ" teria sido tratado pelo próprio presidente da EURO no Brasil.
    Mais uma vez, a propaganda servindo de lavanderia de dinheiro para o PT.

    ResponderExcluir
  4. Salame, nao quero ser chato, mas peço uma reflexão serena sobre essa questão das agências de fora do Estado que estão chegando aqui via Governo do Estado. Serena, porque precisamos entender, como publicitários, o que faz um governo estadual sugerir tamanha frouxidão na conta a ponto de atrair todo tipo de concorrente. Não que não seja "direito" de quem quer que seja participar de uma licitação. Poder, pode. Mas iria uma grande e premiada agência paraense como a Mendes aventurar-se no Paraná? Em São Paulo? Em Fortaleza? Não. Não é por falta de capacidade paraoara. Somos capazes, criativos, trabalhamos em um mercado difícil e aprendemos muito com as dificuldades do trajeto. É porque para entrar em um mercado, é preciso pagar a prenda. Em Fortaleza há agências de fora, mas todas com sócios locais. São agências com estrutura, com empregados. Aqui, neca. Se a Euro, que é uma das maiores agências do mundo, veio para a licitação do Pará, disputar uma conta que dividida por oito é menor que a do supermercado Cidade, por que não foi disputar a licitação da Bahia, de 97 milhões de reais, que selecionou quatro agências baianas (na disputa, DPZ e Ogilvy perderam para tres agências médias e uma grande, mas todas da Bahia)? Tem coisa nessa coisa. Mas "o quê" a gente só vai saber depois que o mercado paraense for fatiado com pelo menos duas agências que não sabem nem onde é Muaná.

    ResponderExcluir
  5. Queria somar ao comentário do Anônimo das 17:57 o meu depoimento. Considero, de saída, que o governo do Pará está bem intencionado. Que Fábio Castro, um intelectual, está pensando longe. Ele foge da figura imperial de um comandante-em-chefe da propaganda como o diabo foge da cruz. Ele está certo. Ele quer muitas agências para fazer a somatória de talentos e de criatividades, mas quer que o comando da política fique com a política. Às agências, os seus talentos, as suas competências. Ele quer a história e a solidez da Mendes, a sagacidade da DC3, o engajamento da Vanguarda, o frescor da Double M, o jornalismo da Fax, a esperteza da OMG, a estrutura da CA. Ela quer fazer dessa somatória uma coisa positiva para o mercado e para o governo. Ninguém pode negar que isso é positivo, que é legal, que pode render grandes trabalhos e o governo ganhar muito com essa química nova. O que é negativo é que, ao diluir tanto, abriu a guarda para o oportunismo daqueles que vêem em nosso mercado apenas uma conta a mais, um balcão de negócios, uma quitanda da dona cotinha. O pior de todos esses exemplos é o da agência cearense Verve. Presente no Pará desde 2004 quando começou a atender o grupo Diário do Pará (a partir dos contatos de Juraci Magalhães com Jader), a agência não tem sequer uma caixa postal na agência central dos Correios, na Presidente Vargas. Aqui, ela só ganhou dinheiro. Não deixou nada, não somou coisa alguma, não acrescentou sequer um bafo. Recentemente somou, sim, mais duas contas da região ao seu portifólio, mas abrir uma portinha, colocar alguém para atender o telefone, nada. Para quê? Nem um empreguinho, nem um ISS, nada. E vem falando em gerar empregos. Balela. Eles nunca sairam do Ceará para atender ninguém em lugar algum. Estão aqui por apadrinhamento político dos barbalhos e são, sim, nocivos ao mercado. Dar a eles um pedaço, por menor que seja, do atendimento do governo do Pará equivale a iniciar uma operação desmonte no mercado, pelo mau exemplo, pelo rastro negativo que isso deixa. Afinal, quem tem estrutura aqui, quem gera empregos aqui, quem apostou nesse mercado e construiu seus méritos aqui, tem que ter esses méritos reconhecidos. Se o Governo do Estado, guardião de nossas riquezas e de nosso povo, não considerar isso, quem haverá de considerar? No meio da década de oitenta, Salame, e você ainda era um menino, surgiu por aqui um escritório da poderosa Propeg, agência baiana com ramificações em todo o Brasil, apadrinhada do hoje finado (mas na época vivinho da silva) Antonio Carlos Magalhães. Abriu as portas por conta de exigência de cliente nacional que queria a sua agência presente na capital do Pará. Ainda não havia email e a comunicação era por telefone, fax, sedex ou telex ou por avião mesmo. O endereço existia, ali no Clube de Engenharia, mas todo o atendimento da conta era feito por Recife. Em Belém, uma secretária eletrônica e um contador, terceirizado. É isso que nos trazem as agências do nordeste, com seu know-how em negócios outros que não a propaganda. Depois somem sem deixar rastro. Verve, verme... Quem irá lembrar no futuro, enquanto as daqui ficaram e ficarão, ralando para construir um mercado onde antes só havia desolação.

    ResponderExcluir
  6. DC3, uma das melhores agências de nosso mercado, senão a melhor, tentou entrar na licitação da prefeitura de Fortaleza, capital do Ceará, em 2005. Glauco Lima, da DC3, havia sido um dos arquitetos da vitória de Luizianne Lins. A agência não passou da primeira fase, sendo eliminada porque o presidente da comissão de licitação resolveu achar um "erro" ridículo de numeração nas folhas da proposta técnica. Alguém acredita que esse é motivo para, realmente, eliminar alguma empresa de uma concorrência séria? Pois lá eliminou, para abrir caminho para a Verve, que agora quer abocanhar o nosso mercado, com o patrocínio de Jader Barbalho, mas não quer ser importunada nem por comentários nos blogs, para que o barulho não chegue até a comissão de licitação do estado, que não sabe da missa a metade quando se trata dos movimentos sorrateiros dessa empresa. Curiosa essa política de dois pesos e duas medidas que a Verme, digo, Verve estimula. Uma coisa esses amigos podem ter certeza: se quiserem ficar, não terão paz de espírito aqui até começarem a respeitar o mercado e os profissionais do Pará.

    ResponderExcluir
  7. A Verve não são três clientes. Essa Microlins não existe. Quanto à Gafisa, na verdade é uma construtora paulista. Outra coisa, quando se precisa produzir algo, ele é feito prioritariamente com fornecedores locais, inclusive a própria IMAGEM, que fez um filme para o lançamento do Parc Paradiso, da Gafisa.
    A intenção desses comentários parece ser, bem mais, a simples e baixa queimação, que uma suposta defesa do mercado.
    Aliás, deviam assumir a identidade e parar de modificar a realidade ao sabor de seus interesses.

    ResponderExcluir
  8. Muaná é uma simpática cidade do Marajó, que tive o prazer de por lá passar ano passado.
    Mais alguma pergunta na arguição de geografia?
    Podem fazer de outros temas também.
    Mas seria melhor assumir as identidades.

    ResponderExcluir
  9. Renato Ribeiro é o nome de um cinegrafista paraense e está sendo usado aqui como codinome do Fernandinho Ceará, dono da Verve, que procurou no Google informações sobre Muaná, mas continua devendo uma portinha aqui, o recolhimento de tributos aqui, a empregabilidade de profissionais daqui. Não adianta falar em "queimação", esse jargão da esquerda dos anos oitenta, que soa muito mal em sua boca. Você quer invadir o mercado paraense com práticas que não são bem-vindas, como o apadrinhamento político para garantir conta publicitária. Volte para o sertão, Fernandinho. Aqui, respiramos água.

    ResponderExcluir
  10. Vou continuar a postar como Anônimo, Fernandinho Ceará, porque tenho medo de você, da sua turma e do seu patrão Priante. Você vem do sertão e chega no Pará trazendo práticas que são perigosas para cidadãos de bem, como eu. Quer um exemplo? Já existe blog que não publica nada contra você ou sua empresa, porque você fez, pessoalmente, pressão. Minha família está fazendo propaganda aqui nesta terra desde o começo da década de 60, quando gente como você não tinha coragem de chegar no quintal alheio querendo bancar o dono do pedaço. Para que você se localize, Fernandinho, aqui é o Pará.

    ResponderExcluir
  11. È muito engraçado esse Fernandinho da Verve. Ele diz "Quanto à Gafisa, na verdade é uma construtora paulista. Outra coisa, quando se precisa produzir algo, ele é feito prioritariamente com fornecedores locais, inclusive a própria IMAGEM, que fez um filme para o lançamento do Parc Paradiso". Era só o que faltava. Além de não ter estrutura nenhuma, não ter investido nada no Pará, não ter nem uma caixa postal na agência do Correio da Presidente Vargas, ele acha que é muito contratar uma produtora local para fazer um filme local para um lançamento imobiliário local. Ora vai te catar, rapá! Contratar a Imagem não é favor nenhum. Mas é o mínimo. Afinal, qualquer agência contrata produtoras locais para reduzir custos e não porque é "bacana" contratar. Isso não te defende, ao contrário. Prova o quanto de desprezo você pelas coisas e pelas pessoas do Pará.

    ResponderExcluir
  12. Eita assuntuzinho doce, hein Ronaldo?! Só lhe peço uma coisa: mantenha esse espírito de independência e liberdade que o seu blog tem. A polêmica, mesmo quando se manifesta com dureza, é necessária. Sem o contraditório, não há síntese. Quanto à polêmica presente tenho a dizer que empresas de fora são bem vindas desde que venham aqui para gerar riquezas e postos de trabalho. Vir aqui só para faturar, como faz essa Verve, é prática predatória, é extrativismo. Disso, o Pará não precisa.

    Jaime Pereira Santos, jornalista

    ResponderExcluir
  13. Ronaldo, teu blog tá bombando! Tô adorando esse debate! Muito, muito bom. Parabéns!

    ResponderExcluir
  14. Meu nome é Renato Ribeiro mesmo, trabalho na Verve, estive aí por três meses durante a campanha para o Governo no ano passado. Só estou postando porque fiquei realmente impressionado com a agressividade de vocês.
    Não há prática predatória da Verve, na verdade não existem clientes da empresa aí que justifiquem a abertura de uma filial. Como já disse, a Gafisa é uma construtora paulista para quem fazemos lançamentos imobiliários esporádicos, quanto ao Diário do pará, pouca coisa é feita, apenas muito de vez em quando. Não justificaria ter uma estrutura fixa em Belém. Qualquer pessoa com juízo sabe disso. Não existe prática predatória, usamos fornecedores locais e veiculamos (é claro) nas empresas paraenses, deixando recursos aí. Ressalto também que mesmo aos nossos clientes do Ceará propomso e veiculamos mídia no Pará, desde que seja necessário.
    Caso duvidem de minha identidade, perguntem ao Glauco Lima, a quem conheço para mais de dez anos.
    O que acho um absurdo é esse clima agressivo de guerra.
    E estive sim em Muaná, como em outros municípios, como Barcarena, Abaetetuba, Marabá, Santarém etc. Fui aí trabalhar na campanha do PMDB que, todos sabem, acabou por ser fundamental para a derrota tucana. Não estive, nem a Verve esteve, para realizar atividades extrativistas.
    Só gostaria de respeito e decência daqueles que, nem ao menos, têm coragem de se identificar.

    ResponderExcluir
  15. Quando por aí estive fiquei encantado com o Pará e sua gente, fiz amigos, adorei a comida, a cultura. Essas críticas descabidas, principalmente com esse linguajar "protegido" no anonimato, meu deixou triste e decpcionado. Colocar a pecha de aventureira na Verve sem conhecê-la é puro oportunismo. Ela é uma agência que atende clientes do porte do Beach Park (que muitos de vocês devem já conhecer), Prefeitura de Fortaleza, Expresso Guanabara e Gafisa, foi premiada recentemente com um Ouro no Clube de Criação de São Paulo (única do Norte e Nordeste), dois Galos em Gramado e com o Prêmio Abril. Não somos irresponsáveis, muito menos predatórios e, com certeza, aqui no Ceará, há mais cordialidade, educação e respeito com agências "de fora".
    Caso queiram melhores informações sobre a Verve, podem passar um email para mim: renato@vervecom.com.br.

    ResponderExcluir
  16. Eu tambem não estou entendendo esse ataque todo à Verve. Se temos competência, pq temer a concorrência.
    Como já disse um político, que não lembro um nome, sobre a reserva de mercado dada à Petrobra: se ela é incompetente, não merece. Se não é, não tem o quê temer.
    :)
    Vamos trabalhar e provar que somos melhores.

    ResponderExcluir
  17. Infelizmente nosso site nestá sendo preparado (faz é tempo) e espero que fique tão bom quanto o da Double M. Mas, caso queiram ver uma amostra de nosso trabalho, besta ir ao site do Clube de Criação de São Paulo e por lá fazer um busca por "Verve".
    O site é:
    www.ccsp.com.br

    ResponderExcluir
  18. Deixa a Verve trabalhar, porra!!!

    ResponderExcluir
  19. "Deixe a Verve trabalhar, porra!" é um grito de guerra de "saiam da frente que atrás vem gente!", ou seja, "!somos foda e vocês paraenses são preguiçosos e não gostam de trabalhar!". É assim que esses caras chegam na terra alheia, achando que a gente tem nariz furado ao contrário. Não há cordialidade alguma no mercado publicitário do Ceará e a Verve é uma das empresas que luta pela reserva de mercado para empresas cearenses nas contas públicas. Já foi dito aqui o que aconteceu com empresas do Pará que tentaram entrar no mercado cearense. Foram rechaçadas. Por incompetência, diria o seu Fernandinho. Não é não. A Mendes é a melhor agência do Norte-Nordeste desde quando Verve era nome de gravadora de LP de jazz e não conseguiu entrar no mercado porque não pagou a cota, não se associou a ninguém de lá. Agora, a Verve está assossiada a um paraense, sim, mas não é um empresário do ramo, é um político do ramo de ficar rico sem trabalhar. Não adianta posar de vítima, meus caros. Nem vir com a desculpa de que ter apenas dois clientes não justifica ter estrutura. Pois saibam, senhores cearsense, que a maioria das 33 agências filiadas ao Sidapa tem entre 2 e 4 clientes. Todas elas têm sede, pagam luz, água, TLPL, ISS, funcionários, IR, INSS... É fácil ganhar dinheiro em uma praça e não gastar nada ali, nem para se implantar. Vocês falam em agressividade como malandro, que diz que está correndo do ladrão quando está correndo da polícia. Aqui, parceiros, vocês podem até ficar, mas saibam que o ambiente é hostil para os predadores. É preciso ter humildade, baixar a bola, parar de querer dar carteirada (esse negócio de prêmio em propaganda não engana mais ninguém, amigos, especialmente num blog que é lido só por publicitários). Você precisam ouvir calados, trabalhar muito, empregar gente daqui, pagar tributos aqui, para poder falar em "mercado" e em "espaço". Se o acordo do patrão e sócio de vocês com o governo prever a vossa entrada na conta, você vai ver o que é um mercado forte e unido em torno da preservação do seu espaço. E não me venham aqui dizer que isso é mesquinharia. As grandes potências do mundo todas têm política de preservação de mercado e de reserva de mercado. É uma lógica mercantil milenar. Quem não tem, não tem mercado. Aliás, entrega o seu a terceiros. Se vocês vieram aqui para trabalhar, abram as portas, arregacem a manga e trabalhem. Até agora só fizeram falar.

    ResponderExcluir
  20. Eduardo escreveu: "eu tambem não estou entendendo esse ataque todo à Verve. Se temos competência, pq temer a concorrência". Quem disse que nós tememos a concorrência? Eles temem a concorrência, Eduardo, por isso não deixam nenhuma empresa do Pará se consolidar em seus mercados. O que estamos fazendo aqui é dando o troco, mostrando que nosso mercado quer parceiros e não aproveitadores. Essa agência, Eduardo, tem clientes aqui mas não tem nem uma caixa postal no cacete dessa cidade. Você acha que isso é "concorrência"? Não é. É atividade especulativa. Concorrer é estar no mesmo pé de igualdade, pagar os mesmos tributos, pagar aluguel, contratar funcionários. Aí é "concorrência". Para seu governo, nós, as agências paraenses, já trabalhamos e provamos que somos melhores. Só queremos é que a concorrência se estabeleça em pé de igualdade. Agora mesmo, estou falando com você e estou pagando um provedor local, que recolhe ICMS aqui. O Fernandinho e seus empregados respondem e deixam o ICMS lá. Não me diga que isso é globalização, porque as empresas globais atendem seus clientes montando escritórios locais. Eles só querem o nosso dinheiro, Eduardo. Retribuir e gerar empregos, não. Então, "go home Verve", para que os vermes não nos contaminem.

    ResponderExcluir
  21. O nome dessa briga é "reserva de mercado". Compram essa briga os mercados maduros, estabelecidos. Por isso para alguns parece agressivo. Agora mesmo há oportunidades grandiosos de mercado em Angola, após o fim da guerra. A EURO foi para lá, mas por imposição do governo, teve que dividir em 50% com uma agência local, que passou a ser sócia na operação local. É assim que se formam os mercados prósperos e não com guerra fiscal, cedendo, cedendo e cedendo. Esse mercado é pequeno para quem trabalha e sua de sol a sol, mas parece um descampado para os aventureiros de plantão. Se o cara tem 2 clientes aqui, por que não investe NADA aqui? Quantos clientes tem, por exemplo, a Da Vinci ou a Estratégia, agências locais? Mas todas empregam, pagam impostos. Por que a Verve não emprega? Por que não recolhe tributos aqui? O Pará, Salame, precisa se valorizar e é essa a briga que estamos travando aqui. Uma boa briga. Lamento profundamente que a CA, uma das mais fortes agências do Pará, tenha cometido um erro e deva ficar de fora da concorrência do Estado. Isso abre uma vaga para esse tipo de mercador de anúncios, que leva nosso dinheiro mas não deixa aqui nem um emprego formal.

    ResponderExcluir
  22. Parabéns, Anônimo das 13:30. Tirou daqui!!! Tava na ponta da minha língua mas eu não consegui verbalizar. Quer saber, Salame, este teu blog é do cacete! Só aqui o debate pode fluir livremente, mesmo. Isso, para quem estranha, é democracia. Ou melhor Democracia, com D maiúsculo. Parabéns pelo blog e aos que opiniram em defesa do mercado paraense e das empresas daqui.

    ResponderExcluir
  23. A Verve está, digamos, "cobrando o resgate". Aliás, acompanhada do Priante não se podia esperar prática melhor. Ela diz que só se implanta aqui se ganhar a conta do Estado. Mas já tem 2 clientes. Um deles, o jornal de maior circulação local. Outro, uma grande construtora de São Paulo que deu o péssimo exemplo de se implantar no Pará e trazer a tiracolo uma agência de Fortaleza. Mesmo assim, a agência cearense não tem nenhuma estrutura aqui, nem uma palhoça na beira da Artur Bernardes. Nadinha. Ora, meus amigos, com a conta do Estado qualquer agência se implanta em qualquer lugar. Dizer que com dois clientes não dá para ter estrutura é um exercício de cinismo! Estão tirando uma com a nossa cara. Querem disputar? Então vamos. Mas não venha disputar sem custos, sem tributos, sem geração de postos de trabalho. Aqui, quem disputa emprega e paga imposto. Se no Ceará pode ser diferente, a posta da saída é serventia da casa.

    ResponderExcluir
  24. Eduardo, não é "ataque à Verve"; é defesa do seu emprego, do nosso mercado.

    ResponderExcluir
  25. Ai, ai.
    A anônimo(s) deria se instruir.
    Tenho mais o que fazer e, seguindo conselhos de que disse "deixa a Verve trabalhar", vou fazê-lo.
    Já esclareci o necessárioa e quem quiser, ou tiver capacidae, entenda. Vocês anônimos podem prosseguir com a estratégia de "queimação".
    Pelos "argumentos", a intenção está mais do que clara.

    Abraços para o Glauco e Eduardo.

    ResponderExcluir
  26. Ronaldo, boa noite.

    Mergulhado em tarefas do dia a dia acabei passando ao largo do debate travado em seu blog e que teve, ao que parece, como eixo uma tentativa inútil e equivocada de gerar uma reação contrária à presenta de agências de fora do Pará, sobretudo a Verve, empresa de Fernando Costa, não apenas no certame licitatório ora em curso, mas mesmo a sua presença no mercado publicitário paraense, onde já atua atendendo a uma construtora de São Paulo. Em diferentes posts, li, aturdido, opiniões que, desculpem meus pares, mais beiram a danação do que o bom senso. Considero lamentável que o debate tenha tomado o rumo marcadamente xenófobo. Embora considere salutar que os argumentos sejam expostos, não creio que o melhor método para expor as idéias seja ocultar-se no anonimato para assacar, contra terceiros, insultos e provocações, como quem bate e esconde a mão. Conheci Fernando durante a última campanha eleitoral, quando tivemos a oportunidade de dialogar sobre os rumos e as táticas das campanhas em que estávamos envolvidos àquela altura. De pronto, pareceu-me um profissional bem formado e com forte inclinação ao planejamento. Quanto à Verve, sua empresa, é uma agência maiúscula e que vem de um mercado próspero. Sua presença em nosso Estado deve ser louvada e não rechaçada ou repudiada. Do mesmo modo que a presença da Euro RSCG, uma das maiores agências do mundo, é promissora. Ambas têm, cada uma a seu modo, contribuições a dar ao mercado paraense. Temos que deixar de fantasiar que vivemos em uma ilha auto-suficiente e que esse suposto isolamento pode ajudar na preservação da espécie. Ao contrário. Nosso isolamento por um tempo provocou mutações e deformação que hoje começam a ser corrigidas justamente pela presença de mais agências e de mais profissionais, que não surgem para contradizer os que estavam antes deles, mas para somar para uma prática profissional melhor. De minha parte, dou boas novas à Verve, à Euro, à Wired e a todas as agências de fora do Pará que enxergaram aqui uma oportunidade de crescer e contribuir. Às agências do Pará, resta fazer uma disputa limpa e gabaritada, à altura da nossa história e da nossa tradição. Somos um Estado de migrantes e não nos cabe, a essa altura dos tempos, desenvolver barreiras, sejam elas culturais, jurídicas, ideológicas ou de qualquer ordem à presença daqueles que desejam aqui estar, viver e trabalhar.


    Um grande abraço,
    Chico.

    ResponderExcluir
  27. Chico, não defenda esses cearenses. Tudo o que eles querem é um ponto de apoio no mercado e essa sua posição oferece isso a eles.

    ResponderExcluir
  28. O Pará é Brasil, Brasil é mundo. Mundo é tudo ao mesmo tempo agora.
    Vamos deixar de ser provincianos. Vamos ser do mundo sem perder nossas caracteristicas e tradições. Que venham os gringos, os nordestinos, os sudestinos. Belém é cosmopolita. Mesmo que alguns publicitários tacanhos teimem na criação de uma reserva de mercado que só nos deixa cada vez mais a margem dos processos.

    ResponderExcluir
  29. O Chico escreve demais. É por isso que eu parei de ir ao blog dele, onde desfia teses e mais teses e desafia a paciência da gente com explicações laudatórias. Mas dessa vez ele acertou em cheio. Na mosca! Parabéns. Veio de você e em post assinado a mais lúcida das posições expressas nesse debate que, até sua presença, me parecia totalmente estéril. Você prova, com o que escreveu, que não somos uma província.

    Jaqueline Andrade

    ResponderExcluir
  30. Legal a posição do Chico. Mostra que não teme a concorrência "estrangeira". Quanto à agência Wired (há uma homônima que é agência de modelos), escavei até o fundo na internet e só consegui achar uma nota sobre ela e que, de pronto, não parece muito abonadora. Trata da gastança de uma prefeitura usando a empresa como duto de canalização: "Este ano o contrato com a Agência Wired foi de R$ 2 milhões para o ano inteiro. Pelo remanejamento da semana retrasada, na Câmara, para acomodar a verba na Assessoria de Comunicação, restavam para gastar R$ 700 mil. No próximo ano a prefeitura só poderá fazer mídia até a metade do ano e a informação é que a verba de publicidade não será alterada, ou seja, R$ 2 milhões para queimar em seis meses."

    ResponderExcluir

Lembre-se que esse blog não é um ringue de boxe ou um octágono para que rolem as porradas.