06 março 2006
Fotos ruins estão com os dias contados
Seja nas ruas de São Paulo ou numa pista de F-1, não adianta ter um carro com motor superpotente mas que seja difícil de dirigir - o bom desempenho exige equilíbrio entre todas as peças. No mundo das câmeras digitais, os fabricantes parecem ter reconhecido isso: depois de passar os últimos anos numa verdadeira corrida armamentista para ver quem lançava máquinas com mais megapixels - milhões de pontos - de resolução, resolveram deixar isso de lado (todas as máquinas já estão entre 5 e 8 megapixels, patamar mais do que suficiente).
Agora, como ficou provado na feira Photo Marketing Association 2006 (PMA), realizada semana passada nos EUA, o importante é criar recursos que realmente ajudem o usuário. Com a nova geração de câmeras domésticas, vai ficar cada vez mais difícil tirar fotos ruins.
Ao fazer uma foto, você sabe, a menor balançadinha é fatal: a imagem fica borrada. Mas, durante a feira, vários fabricantes lançaram câmeras com estabilizador óptico de imagem, um mecanismo que funciona acoplado às lentes e corrige automaticamente eventuais tremores, garantindo fotos nítidas.
Mas os avanços não param aí. A Nikon, por exemplo, revelou a sofisticada tecnologia Face Priority AF, que usa inteligência artificial: a câmera reconhece o rosto da pessoa que você está retratando e centra nela o foco da imagem. O detalhe é que o Face Priority acompanha a movimentação da pessoa, ou seja, promete sempre um foco automático realmente perfeito.
Já a Fuji lançou uma câmera que é oito vezes mais sensível à luz que as máquinas comuns - e promete, com isso, erradicar as fotos escuras. Todas essas novidades são para o usuário amador, ou seja, estão em câmeras que custam menos de US$ 500.
Quem tira fotos no celular também foi contemplado, com impressoras sem fio e telefones que fotografam com mais qualidade, até 3 megapixels.
Fonte: Estadão
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