31 agosto 2005

Gugu paga R$ 750 mil para encerrar caso PCC

Os advogados do apresentador concordaram em pagar R$ 750 mil para encerrar processo civil na Justiça de SP pela divulgação de entrevista falsa

São Paulo - Os advogados do apresentador Antonio Augusto Moraes Liberato, o Gugu, concordaram em pagar R$ 750 mil para encerrar um processo civil na Justiça de São Paulo pela divulgação de uma entrevista montada com atores que se passavam por integrantes da facção criminosa PCC - Primeiro Comando da Capital. Na falsa entrevista, os atores faziam uma série de ameaças contra figuras públicas, como apresentadores de programas policiais e ativistas de direitos humanos, segundo informa o site da revista Consultor Jurídico.

Na ação proposta pela promotora Deborah Pierri, ela pedia indenização por dano moral difuso por prática comercial abusiva. Ela alega que o apresentador tinha conhecimento do conteúdo do programa antes mesmo de ser veiculado e com omissão dolosa não tomou qualquer iniciativa para poupar seus telespectadores. "Na verdade, desrespeitando os valores mínimos de ética e solidariedade, autorizou a transmissão da farsa", dizia o texto da inicial.

O apresentador aceitou doar R$ 750 mil a instituições de caridade que serão indicadas pelo Ministério Público Estadual, divididos em 12 parcelas. Até o final da semana, a Promotoria vai decidir quais entidades receberão o dinheiro. O acordo não encerra outras ações sobre a falsa entrevista.

O apresentador responde pelos crimes de ameaça - artigo 147 do Código Penal - e divulgação de notícia falsa na 2ª Vara Criminal de Osasco, na Grande São Paulo. A pena para cada um desses crimes é de um a seis meses de detenção e multa variável de cinco a dez salários mínimos. O repórter Wagner Maffezoli, o produtor Rogério Casagrande, os atores Vagner Faustino e Antonio Rodrigues da Silva e Amilton Santos, o Barney - que teria "arranjado" a farsa - também foram indiciados.

O SBT também responde a uma Ação Civil Pública do Ministério Público Federal pelos danos causados à sociedade pela exibição da falsa entrevista. A ação contra a emissora corre na Justiça Federal porque as emissoras são donas de uma concessão pública federal. Neste caso, uma liminar suspendeu a exibição do programa Domingo Legal por uma semana. O MPF pede ainda que o SBT seja condenado a pagar uma indenização de R$ 1,5 milhão e o programa seja suspenso por outras três semanas.
 
Fonte: Estadão

BBC realiza evento no Brasil e firma acordo com Band

 
TV Bandeirantes vai receber conteúdo jornalistico em vídeo da BBC
 

A BBC para América Latina realiza, pela primeira vez no Brasil, o seu encontro anual Showcase da BBC. Esta segunda edição será no Rio de Janeiro, de 11 a 13 de setembro, e reúne grupos da TV latino-americana para apresentar os principais produtos da rede britânica com objetivo de ampliar parcerias com o mercado da região. Estarão presentes a Rede Globo, Grupo Bandeirantes, HBO (Las Vegas), Fox TV, Discovery, Canal 22 e Televisa (México), América TV (Argentina), TVN (Chile), Pat (Bolívia), Teleamazonas, MTV Latin América, entre outros. As reuniões durante os três dias incluem conferências e atividades diversas.

 

Além disso, como parte de seus planos para desenvolver seus negócios no Brasil, a BBC firmou parceria inédita com a TV Bandeirantes para fornecer conteúdo em vídeo para o Jornal da Band, apresentado pelo jornalista Carlos Nascimento. O acordo oferece vídeos realizados a partir do trabalho dos cerca de 40 profissionais da BBC Brasil, entre eles os repórteres Márcia Freitas e Rodrigo Onias (Londres), e os correspondentes Paulo Cabral (Cairo) e Denise Bacoccina (Washington), que atuam como vídeo-repórteres e enviam as imagens pela web.
 
Fonte: Meio E Mensagem

Avon investe em marketing no SBT Brasil



Comercial deverá acompanhar a novidade jornalística por no mínimo dois meses; ação é da DPZ
 

A marca de cosméticos Avon aposta em ação de marketing no jornal SBT Brasil. Com criação da DPZ, a ação divulga o tratamento cosmético Renew Clinical Redutor de Rugas, sem procedimentos clínicos. Além da previsão de TV em geral e anúncios impressos, sobretudo em revistas, Renew Clinical vai patrocinar o novo jornal de Ana Paula Padrão, o SBT Brasil, a partir desta terça-feira, dia 30. O comercial deverá acompanhar a novidade jornalística por no mínimo dois meses.

 

Fonte: Meio & Mensagem

Patrocínio movimenta R$ 3,2 bilhões ao ano


Pesquisa da Ipsos-Opinion avalia percepção do patrocínio pelas classes C e D e verifica que para 64% dos entrevistados as ações na área de esportes são mais facilmente identificadas

Os investimentos das empresas em ações esportivas, sociais, culturais e ambientais já atingiram quase 8% do orçamento de comunicação das empresas brasileiras. Isso equivale a 3,2 bilhões de reais ao ano. O dado foi divulgado na abertura da terceira edição da fórum "Com:Atitude", sobre comunicação institucional e mercadológica, promovido pela Articultura e pela revista Meio & Mensagem.
Segundo pesquisa do instituto Ipsos-Opinion sobre a reação dos consumidores de baixa renda às ações de patrocínio, para 72% dos entrevistados das classes C e D o principal interesse das empresas com as iniciativas é divulgar a marca, o que não impede que 73% reconheçam "benefícios coletivos" na atitude social dessas empresas. Foram entrevistadas 600 pessoas em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre e Recife.
Para 64% dos entrevistados, o patrocínio esportivo é mais facilmente identificado, enquanto 36% declaram maior percepção dos patrocínio a projetos culturais. Apesar da percepção do apoio empresarial a atividades esportivas ser maior, 63% dos entrevistados dizem ser mais importante investir na preservação ambiental. Os que valorizam mais projetos esportivos são 31% dos entrevistados.
 
Fonte: Exame On Line

Misto de celular e iPod será lançado por Apple e Motorola nos EUA

Ainda não está claro se celular com iTunes fará download de músicas direto da internet para o aparelho, sem a necessidade de computador
A Apple e a Motorola planejam apresentar ao mercado na próxima semana um aparelho que combina as funções de telefone celular e player. O produto, que vai incorporar o software iTunes da Apple, representa a fusão de dois dos mais populares dispositivos da era digital, diz The New York Times desta terça-feira (30/8).
O novo celular, que deve ser anunciado no dia 7 de setembro, será produzido pela Motorola, sob a marca Rokr, e comercializado pela Cingular Wireless, a maior concessionária americana de telefonia móvel. O software instalado vai permitir a transferência de músicas de um computador pessoal para um telefone celular. No último mês e meio, a Verizon Wireless lançou dois celulares (um fabricado pela Motorola e outro pela Audiovox) que trazem funções semelhantes.
Ainda não está claro, diz a reportagem, se no caso do celular com iTunes será possível fazer download de músicas direto da internet para o aparelho. Analistas ouvidos pelo New York Times afirmam que dificilmente essa capacidade estará disponível no curto prazo. Além de questões técnicas, é preciso antes resolver pendências em torno do licenciamento de música distribuída online.
Steve Jobs, o presidente executivo da Apple, mantém uma relação dúbia com as gravadoras. As vendas do iPod ajudaram a popularizar o download de músicas, abrindo aos selos fonográficos uma nova fonte de receitas. Ao mesmo tempo, porém, a política da Apple de comercializar músicas online pelo preço único de 99 centavos de dólar tem incomodado executivos das gravadoras, que desejam mais flexibilidade para que eles próprios possam definir preços mais caros para determinadas músicas.
 
Fonte: Exame On Line

25 agosto 2005

Vamos arrumar um namorado para a Glória Perez!

Gosto de novelas. Acho que elas são as grandes fontes de cultura e informação do povo brasileiro. Mas gosto de novela bem escrita.

Essa semana eu resolvi assistir alguns capítulos de América, fazia tempo que não via uma novela tão mal escrita e ainda por cima com uma fixação por sexo que é uma coisa impressionante.

Tem todo tipo de sexo: o peão com a dançarina, a viúva com o peão, o garoto com o peão, a breteira com o fazendeiro casado, a mulher casada com o amante que transa com a filha da mulher casada, o cara casado com a amiga da filha, o sogro com a nora viúva, o velho pelo garoto, o peão pelo boi, só falta mesmo aparecer sexo extraterrestre, o que não duvido nada que possa aparecer a qualquer momento. Até porque um fantasma já está lá!

É impressionante como os personagens da Glória Perez são movidos única e exclusivamente por sexo. Largam trabalho, casa, família, universidade, a vida toda atrás de sexo.

Teve um dia que apareceram umas cinco "sugestões" de que os casais estavam fazendo sexo. Era sexo pra todos os lados!

A sensação que tenho é de que Glória Perez precisa de um namorado com urgência. Ela deve estar sem sexo há alguns anos e por isso usa seus personagens na novela para extravasar esse desejo.

Caso ela esteja namorando... O quê esse cara está fazendo?

Ou melhor, o quê ele não está fazendo?

Por favor!

Lembram daquela personagem de O Clone que ficava desesperada por homem? Acho que a Glória Perez incorporou aquela personagem. Só pode!

Não tenho absolutamente nada contra sexo, muito pelo contrário, mas é impressionante que os personagens de América só façam isso.

Acho que sexo é tão importante quanto qualquer outra forma de relação entre as pessoas, mas que essa novela está descambando para uma pornô-chanchada, ou para um filme pornô de última categoria onde "- um copo caiu. – Oba, vamos transar!" Isso está!

Por isso vamos lançar uma campanha: Vamos arrumar um namorado para a Glória Perez!

Sugestões para: podevideo@gmail.com
 

21 agosto 2005

Emerson Quem???

Neste final de semana fui assistir ao show do Emerson Nogueira e vou ser bastante sincero, me surpreendeu. Como pode um cantor tão ruim ter conseguido vender tanto disco???

O dito show, me pareceu mais um showzinho de bar metido a besta. Tem uma bela produção, um cenário simples mas bastante funcional, uma iluminação muito bem criada, uma banda muito boa, duas "vocals" competentes, mas um intérprete pífio. Nem acho que Emerson Nogueira, ou Emerson Nojeira como alguns falaram após o show, mereça ser chamado de intérprete. Faltou ousadia dele como intérprete, faltou coragem. Nem presença de palco o cara tem, se não fosse os 2 canhões fontais e os 4 fresnéis apontados pra ele, ninguém nem percebia ele lá.

O flautista, quando faz o solo no show, chama mais atenção que ele.

O show todo é uma colagem de pedaços de shows que já funcionaram, desde a apresentação das músicas e dos músicos, até o "Eu nunca vou esquecer essa noite" gritado por ele antes do "bis" estratégicamente programado para o ¾ do show.

Pra não dizerem que não gostei de nada no show, o whisky estava muito bom. Sacanagem!!

O repertório é muito bem escolhido, ponto pra ele, vai do "Oh, Suzana!", passa pelo Michael Jackson e chega ao Queen. Outro ponto bom? Ele é um bom violonista. Bom.

Mas vocês vão dizer: "O cara já vendeu mais de 1 milhão de cópias". Mas ele vende os discos nos shows dele, que na grande maioria são em encerramentos de encontros, palestras, feiras... Ou seja já tá todo mundo bêbado. E as pessoas, motivadas pelas memórias que o repertório estimula, acabam comprando.

Prefiro, sinceramente, uma boa rádio que pelo menos escuto ARTISTAS.

E pelo amor de Deus, 1.000.000 de cópias???? Ainda não acredito!!

04 agosto 2005

DNA e SMPB perdem mais contas em Brasília









Depois dos órgãos públicos suspenderem seus contratos, agora a Brasil Telecom também anuncia a dispensa das agências; somente o Poder Público local é que mantém as contas

Após as denúncias de irregularidades que podem envolver as empresas de publicidade de Marcos Valério, o cerco está se fechando contra a DNA e a SMPB. Primeiro, foram os órgãos oficiais que suspenderam os contratos( Eletronorte e Banco do Brasil com a DNA e Correios com a SMPB). Agora, o setor privado também começa a dispensar os serviços das empresas. Dessa vez foi a Brasil Telecom, que informou à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que suspendeu os contratos com as duas agências.

No comunicado, a operadora de telefonia afirmou utilizar esporadicamente os serviços de propaganda e marketing das agências. A SMPB, segundo o comunicado, recebeu da BrT pagamento de R$ 3,7 milhões pela prestação de serviços de "agenciamento de publicidade e propaganda, promoção de vendas, planejamento de campanhas de publicidade e produção de filmes comerciais", entre o início de 2004 e o primeiro semestre deste ano. O valor representou 1,43% dos gastos da empresa com propaganda e marketing no período.

Segundo a BrT, a DNA foi contratada em 2003 para desenvolver um programa de informações de utilidade pública no interior de Goiás, Tocantins, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. O montante pago, de R$ 823,5 mil, representou 0,96% das despesas de propaganda e marketing naquele ano.

No meio publico em Brasília, a SMPB ainda tem a conta do Ministério dos Esportes e a DNA mantém contrato com o Ministério do Trabalho. No entanto, em ambos os casos, os contratos se encerram em setembro.
No governo local, a SMPB mantém contratos com o Governo do Distrito Federal e Câmara Legislativa. Em ambos os casos, as autoridades já declararam que não pretendem suspender os contratos, sob o argumento de que a empresa foi vencedora de processo de licitação transparente.
Com isso, já há mais sentido em a DNA manter escritório em Brasília, uma vez que está perdendo suas contas públicas e privadas.

Fonte: Meio e Mensagem On Line

03 agosto 2005

Patrocínio movimenta R$ 3,2 bilhões ao ano

Pesquisa da Ipsos-Opinion avalia percepção do patrocínio pelas classes C e D e verifica que para 64% dos entrevistados as ações na área de esportes são mais facilmente identificadas
Os investimentos das empresas em ações esportivas, sociais, culturais e ambientais já atingiram quase 8% do orçamento de comunicação das empresas brasileiras. Isso equivale a 3,2 bilhões de reais ao ano. O dado foi divulgado na abertura da terceira edição da fórum "Com:Atitude", sobre comunicação institucional e mercadológica, promovido pela Articultura e pela revista Meio & Mensagem.

Segundo pesquisa do instituto Ipsos-Opinion sobre a reação dos consumidores de baixa renda às ações de patrocínio, para 72% dos entrevistados das classes C e D o principal interesse das empresas com as iniciativas é divulgar a marca, o que não impede que 73% reconheçam "benefícios coletivos" na atitude social dessas empresas. Foram entrevistadas 600 pessoas em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre e Recife.

Para 64% dos entrevistados, o patrocínio esportivo é mais facilmente identificado, enquanto 36% declaram maior percepção dos patrocínio a projetos culturais. Apesar da percepção do apoio empresarial a atividades esportivas ser maior, 63% dos entrevistados dizem ser mais importante investir na preservação ambiental. Os que valorizam mais projetos esportivos são 31% dos entrevistados.
 
Fonte: Exame On Line

TV paga deve concorrer com telefonia fixa

 
Oferta de voz sobre IP por parte das operadoras de TV por assinatura pode quebrar o monopólio das teles no segmento residencial
 
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) espera que as operadoras de TV por assinatura cumpram o papel de fazer concorrência às empresas de telefonia fixa na oferta do serviço de voz para o consumidor residencial. "O momento da indústria de TV paga é promissor pela possibilidade de as operadoras oferecerem novos serviços, como acesso à internet em banda larga - ainda dominado pelas teles - e voz sobre IP. Isso dará impulso e perfil novos à competição que as teles não tiveram até agora das empresas espelho no serviço de voz", disse o presidente da Anatel, Elifas Gurgel do Amaral. A afirmação foi feita esta manhã, durante a abertura do congresso da Associação Brasileira de TV por Assinatura - ABTA 2005, que acontece desta terça-feira-feira, dia 2, a quinta-feira, 4, em São Paulo.
 
Para ilustrar a situação, o presidente da ABTA, Francisco Valim, comparou o momento atual a uma batalha da Guerra dos Cem Anos, na qual os franceses, apesar da ampla superioridade numérica, foram batidos pelo eficiente exército inglês. "Estamos preparados para a concorrência com tecnologia, equipes treinadas e estrutura de capital adequada, mas é uma batalha desigual, pois temos diversos problemas a ser ajustados", argumentou Valim.
 
A competição futura entre telefônicas e operadoras de TV por assinatura é um dos temas de destaque do congresso, ao lado da questão do marco regulatório para o setor de comunicação. Sobre esse assunto, o presidente executivo da ABTA, Alexandre Annemberg, lembrou que sem uma nova legislação alguns pilares da Lei Geral de Telecomunicações (LGT), como a competição, correm o risco de desmoronar. Para ele, a origem do problema é a legislação conflitante, questão que precisa ser resolvida por uma regulamentação ampla, que defina o papel de todos os players do mercado.
 
Fonte: Meio e Mensagem On Line